Já percebi que as cicatrizes do meu joelho, por mais que eu cresça não vão sumir, mas pra que, elas não doem e me rendem ótimas historias, como a vez que pulei do telhado com o saco do supermercado nas costas. As da alma também... Elas dão sabor.
Eu não vou parar, bobagem, decidi que vou descer até o chão enquanto tiver musica, o copo pode secar, o cabelo ficar assanhado e o vestido não estar mais no lugar há tempos, não vou parar.
Que venha, eu quero [over]doses de vida, do jeito que for, cor de rosa ou cinza, vou do oito ao oitenta, eu agüento, quero mais, covardia é pedir pra parar o mundo pra poder descer. Enquanto o parque estiver funcionando eu vou lá todo dia, posso não ir de montanha russa sempre, mas nem que seja no carrossel eu ando.