quarta-feira, 9 de abril de 2008

Feliz Ano Novo

Sempre espero os anos novos com ansiedade, mas não é pressa de me livrar do que passou, porque há algum tempo eu aprendi a engolir e digerir e aceitar e encarar... aprendi que se o vento quer me levar pro norte, vamos, espera só eu arrumar minha mochila que cada vez ta mais leve.

Já percebi que as cicatrizes do meu joelho, por mais que eu cresça não vão sumir, mas pra que, elas não doem e me rendem ótimas historias, como a vez que pulei do telhado com o saco do supermercado nas costas. As da alma também... Elas dão sabor.

Eu não vou parar, bobagem, decidi que vou descer até o chão enquanto tiver musica, o copo pode secar, o cabelo ficar assanhado e o vestido não estar mais no lugar há tempos, não vou parar.

Que venha, eu quero [over]doses de vida, do jeito que for, cor de rosa ou cinza, vou do oito ao oitenta, eu agüento, quero mais, covardia é pedir pra parar o mundo pra poder descer. Enquanto o parque estiver funcionando eu vou lá todo dia, posso não ir de montanha russa sempre, mas nem que seja no carrossel eu ando.

domingo, 16 de março de 2008

Porque tudo tem que ter fim!

Se a tua opção é a ausência, seria de bom tom explicar porque, é questão de bom senso, e de respeito, e de coerência com o que foi vivido, com o que foi dito... Nenhuma historia termina assim, sem final; não há essa opção, escolha outra coisa.

Tu não pode simplesmente ignorar, tu tem que colocar o ponto, de interrogação, exclamação, final que seja, coloca três pontos que o leitor entende que é só uma pausa mas continua, mas não se larga o lápis e o papel e vai embora!

O aviso de feche a porta ao sair não ta lá a toa, tu tens que se posicionar, é preciso explicar o que acontece com a princesa no final da historia, minha imaginação é foda, mas eu quero a realidade. Quero o meu telefone avisando que chegou mensagem, eu quero a tua existência aqui.

Não é difícil conviver com a tua ausência, o que quebra é não saber se acabou, pronto, cada uma segue o seu caminho, se assim fosse seria muito mais fácil. O que mata é a ansiedade, é a expectativa, é a especulação se foi, e se foi porque foi, e se volta.

Eu tenho muita coisa pra te contar/mostrar...